A evolução da saúde oral

A evolução da saúde oral

As origens da medicina dentária remontam à era dos neandertais, em que um estudo de 2017 sugere que utilizavam já nesta altura rudimentares ferramentas odontológicas. Em 2500AC os egípcios descrevem a utilização de fio de ouro para estabilizar dentes, e em 600DC na civilização Maya, foram encontrados em pedaços de conchas impactados nos maxilares a substituir dentes. Muito mais tarde, em 1300, Guy de Chaliac, médico francês que utilizou pela primeira vez o termo “dentista” e sugere que deveriam ser os dentistas a extrair dentes.

A típica figura do tira-dentes permanece até 1700, onde realizava os seus trabalhos em praças públicas, feiras e mercados, sempre cercado de assistência curiosa da população. Os instrumentos para extracção dentária vão evoluindo até que a primeira prótese surge em 1746 e a cadeira dentária surge em 1790.

As cáries dentárias surgiram há relativamente 10.000 anos, apenas com o aparecimento da agricultura. Com o aparecimento dos hidratos de carbono coincide o aparecimento de vestígios de cárie em achados arqueológicos. Tal facto explica-se pois a principal bactéria responsável pela cárie utilizar hidratos de carbono para produzir ácidos que dissolvem o esmalte dentário.

Com o evoluir dos séculos o conceito de prevenção torna-se essencial para a base da saúde oral.

Na vanguarda da medicina dentária a correção ortodôntica é a especialidade que, ao reposicionar correctamente as dentes e relação entre arcadas dentárias, assegura a saúde oral por facilitar higienização, a correta articulação dos maxilares com respectivo funcionamento da articulação temporo-mandibular e em ultima análise estética do sorriso.

Neste conceito, o tratamento ortodôntico será no futuro o tratamento de eleição para uma vida mais saudável.

Um dos “ flagelos “ do ser humano atual é a atrofia cada vez mais evidente dos maxilares.

Quanto menos desenvolvimento ósseo menos espaço há para a implantação dos dentes.

Com o aparecimento do “ fast-food” os músculos da mastigação não se desenvolvem como nos nossos antepassados pelo que não há tanto estimo para o desenvolvimento das arcadas pelas condições e características da alimentação mais fluida.

Normalmente, agrava-se a partir dos 14 anos quando os dentes do siso iniciam o seu maior desenvolvimento provocando o apinhamento dos dentes nas arcadas.

A remoção dos sisos é atualmente uma prática comum para uma descompressão mais favorável e prevenção ortognática.

Os apinhamentos dentários são muitas vezes a causa do aparecimento das cáries e a consequente perda dos dentes.

Na substituição das peças dentárias em falta, a opção de eleição do século XXI são os implantes dentários, estáveis, muito cómodos, conferem à pessoa a possibilidade de substituir os dentes em falta por estruturas totalmente funcionais, estéticas desenhadas e produzidas por computador (CAD-CAM) em que a própria pessoa esquece que tem o implante em si.

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